quarta-feira, 27 de abril de 2011

As vantagens

Além das vantagens apresentadas em postagens anteriores, ao pesquisar sobre controladores de temperatura para chuveiros, me deparei com outras em um anúncio do Mercado Livre:

http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-179642871-thermo-banho-controlador-de-temperatura-para-chuveiros-_JM

  • Economia de água: Com a possibilidade de se controlar a temperatura, não é necessária uma constante regulagem na vazão do chuveiro (o que muitas pessoas fazem para diminuir a temperatura da água, é aumentar a vazão do chuveiro, o que, obviamente recai em um maior consumo de água). O fabricante do controlador acima apresentado sugere uma economia de até 50%. Talvez o projeto que eu estou desenvolvendo não venha a ter dez níveis de controle de temperatura, mas, sem sombra de dúvidas, deverá proporcionar maior conforto aos usuários.
  • Economia de energia elétrica: Uma das principais preocupações do mundo atual é a economia de energia, uma maior temperatura da água exige um gasto de energia também grande. Logo, se ao usuário é oferecida a possibilidade de manter o chuveiro em uma temperatura x que lhe seja confortável, a temperatura não chegará a valores maiores, o que implica em menor consumo energético e maior comodidade ao usuário.

      Além disso, comparado ao produto disponível no mercado, uma das adaptações do projeto está no formato do controlador (vertical), visando a possibilidade de que o mesmo seja facilmente controlado por pessoas com menor mobilidade motora.
      Apreciei a ideia da fixação por adesivos na parede, o que facilita a instalação do equipamento na altura desejada pelo usuário e, além disso, permite que o mesmo venha a ser utilizado em, por exemplo, casas alugadas, visto que uma das cláusulas dos contratos geralmente trata da conservação das paredes, ou seja, de não perfurá-las. 
      O projeto avança, ainda bem.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

O tal do planejamento

Um dos pontos principais na execução de um projeto de qualquer natureza é o planejamento. Ou seja, antes de se tomar quaisquer atitudes deve-se colocar no papel pelo menos uma estimativa daquilo que se deseja realizar no decorrer do mesmo, incluindo nisso: o tempo, as ações, os custos e tantas outras variáveis que possam surgir na construção desse.

Talvez na ânsia de se chegar ao objeto em si, me precipitei tanto na etapa teórica, ou seja, estudar a fundo o conteúdo necessário à execução, as quais fundamentam e suportam a etapa prática do projeto, quanto e, principalmente, na parte do planejamento.

Acredito que, se tivesse me atentado mais à organização do mesmo no início, talvez o projeto estivesse se desenvolvendo de uma forma mais rápida. Além disso, tem o fato de a faculdade estar em curso e de eu também estar me dedicando a outro projeto também na área de engenharia (junto com um colega de curso, em breve, posto o link para o blog do mesmo).

No entanto, nenhuma das duas justifica o atraso no planejamento, justamente pela falta de planejamento. Apresento como próximo passo, antes mesmo de desmontar o chuveiro, planejar da melhor forma possível as ações seguintes.

O projeto vai caminhando, ainda bem.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Aquisição da primeira peça

A primeira peça necessária para a execução do projeto Dispositivo Facilitador de Banho II virá de um lugar, digamos um pouco curioso: a minha própria casa.
Conversando com o meu pai a respeito do trabalho que está sendo desenvolvido, comentei sobre as peças que seriam necesssárias para a construção do mesmo. Depois de convencê-lo de que o projeto era interessante (uma vez que o primeiro argumento dele foi o de que já existia algo semelhante no mercado), ele disponibilizou um chuveiro usado (mas com todas as peças em seus devidos lugares e funcionando, pelo menos à primeira vista) para que eu pudesse utilizar neste semestre. Em breve, posto fotos do mesmo e comento sobre as especificações.
E o mais interessante foi o fato de que ele comentou sobre algumas possíveis falhas e ainda deu algumas sugestões, pois ele trabalha na área de Elétrica.
Algumas consegui esclarecer e explicá-lo que as mesmas já haviam sido estudadas e sanadas, porém, outras ainda devem ser pensadas com mais cuidado.
Contando com um pouquinho de sorte, o projeto vai caminhando bem.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Como funciona o chuveiro elétrico

Uma das primeiras perguntas que o Prof. Beethoven me fez foi se eu sabia como era o funcionamento de um chuveiro, sem titubear, respondi que não...
Tantos aparelhos que nos auxiliam em nosso dia a dia e muitas vezes só sabemos o para quê eles servem (ou não...), no entanto, conhecemos muito pouco ou desconhecemos o funcionamento desses. Por isso, resolvi procurar na Internet algo que me ajudasse. Prefiro informações visuais, julgo que aprendo melhor dessa maneira.

Em busca de informações, encontrei um vídeo que explica o funcionamento de um chuveiro elétrico comum:

http://www.youtube.com/watch?v=kZQVjbnFsLk

Pelo visto, foi um trabalho escolar. Queria dar créditos à instituição, mas como tal informação não consta no vídeo, apenas agradeço àquelas que o produziram.

Projetos semelhantes

O Prof. Beethoven me sugeriu observar um projeto desevolvido por alunos do 3º período de Engenharia da Computação da PUC-PR no 1º semestre de 2009 chamado "Chuveiro Inteligente".
Segue o link para o trabalho deles:

http://www.afonsomiguel.com/content/chuveiro-inteligente

Coloquei o título dessa postagem de "Projetos semelhantes" uma vez que o projeto acima apresentado possui semelhanças com o Dispositivo Facilitador de Banho: visa um controle de temperatura da água do chuveiro, para ser construído necessita de conhecimentos em Eletrônica.
Porém, também há diferenças: o "Chuveiro Inteligente" tem o intuito de possibilitar um controle de temperatura e, além disso, memorizá-las a fim de que sejam utilizadas futuramente, valendo-se para isso de um programa de computador. Por outro lado, pretendo apenas que o usuário tenha a possibilidade de controlar a temperatura de forma variável, sem a preocupação de arquivá-la, todavia, a temperatura desejada pode ser alcançada novamente caso o usuário se atente à posição do dimmer.
Outro fator diferenciador é o público-alvo: o projeto paranaense tem uma abrangência mais geral ao passo que o "DFB" procura, principalmente, auxiliar idosos e deficientes, exemplifica-se com a utilização do sensor para ligar o chuveiro e do uso do dimmer no qual a variação é vertical, tais detalhes exigem movimentos mais simples por parte dos usuários com as características acima citadas, no entanto, sua utilização não é restrita a esses.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

É preciso aprender...

"Aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende." (Leonardo da Vinci)

Estou muito entusiasmado com as possibilidades de aprendizado oferecidas por um, à primeira vista, simples projeto:


  • Uso de multímetros: devo procurar em livros especializados (manuais, principalmente) informações sobre o funcionamento, o qual será útil não apenas no projeto em si, mas também no auxílio dos projetos dos alunos do LACTEA - Laboratório Aberto de Ciência, Tecnologia, Educação e Arte (espero que consiga utilizá-los produtivamente em meu projeto, pois, existem muitos princípios físicos envolvidos por trás de todas as inúmeras medições que podem ser realizadas com tal instrumento)
  • Montagem de circuitos
  • Conhecimento mais aprofundado a respeito de alguns componentes eletrônicos
  • Redigir artigo científico e relatório conforme as especificações da ABNT (tendo uma noção agora, no futuro será bem mais fácil lidar com as "burocracias" do Trabalho de Conclusão de Curso)
  • Convívio com professores experientes (um aprendizado e tanto)

Novos materiais necessários

Com as sugestões dadas pelo Prof. Beethoven, me dei conta de que novos componentes serão necessários para a execução do projeto, além do chuveiro, do reostato(potenciômetro) e do sensor de presença:

  • Tubos hidráulicos (pelo visto, de 1/2" ou 3/4" para a passagem da água)
  • Válvula (para regular a saída de água; sobre a forma de controlar a vazão ainda tenho que pensar melhor)
  • Placa tiristorizada de controle de corrente (seu funcionamento, desenvolvimento e construção serão analisados posteriormente, uma vez que necessitarei da ajuda no campo de Eletrônica)
  • Suporte de madeira para o chuveiro (dimensões e especificações serão observadas mais para o final da execução do projeto, uma vez que essas serão muito importantes na apresentação do mesmo, possivelmente a construção será realizada com o auxílio do setor de marcenaria do próprio CEFET)
  • Circuito do sensor de presença (quando obtiver o sensor, também terei a oportunidade de aprender a montar o circuito)

Sugestões do Prof. Beethoven

Pensava eu que a parte mais importante na execução de um projeto de qualquer natureza fosse a escolha correta dos materiais a serem utilizados, no entanto, me enganei, apesar de essa etapa também ser importante.

Porém, a mais considerável das partes de um projeto e a que talvez demande a maior parte do tempo de execução do mesmo é a pesquisa.

Disse isso a fim de apresentar uma das sugestões do Prof. Beethoven: antes de mais nada faça uma boa pesquisa a respeito de tudo aquilo que você precisará no decorrer do projeto. Tendo um bom conhecimento teórico sobre o que será utilizado durante a realização da atividade, é fundamental para sustentar a parte prática.



Sugestões de pesquisa:


  • Como o chuveiro comum funciona (não é tão simples, como muitos pensam e entender esse processo é importantíssimo para o sucesso do projeto)

  • Chuveiro transistorizado (aquele já disponível no mercado, no qual é possível a regulação variável da temperatura)

  • Sensor de descarga (compreendê-lo pode ser uma boa alternativa para o estudo do sensor de presença)
  • Sensor de presença
  • Tiristor
  • Transistor de potência
  • Placa tiristorizada de controle de corrente

Minha previsão de execução do projeto inicialmente é de três a seis meses, ainda não tenho o cronograma bem definido, mas está entre as principais providências a serem tomadas.

A conversa com o Prof. Beethoven

Nada como uma conversa com um professor da área para ver quais os passos seguintes na execução de um projeto, no meu caso, a palestra foi com o Prof. Beethoven de Automação e Instrumentação no CEFET-MG.
A primeira medida tomada por mim foi uma breve apresentação do projeto ao professor: um sensor de presença para acionar o chuveiro e um potenciômetro variável linear para regular a temperatura do mesmo.
Ao terminar a explanação foi me dito que no mercado já havia chuveiros com controle de temperatura, mas que a ideia por mim apresentada era boa e valia a pena ser aprofundada. Apesar do fato de que talvez seja bem complicado, porém, o aprendizado oriundo de um projeto como esse é muito grande e, julgo eu, importante na minha formação acadêmica.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Disponibilidade inicial das peças

Ao ligar para o Eletrotécnico, perguntei sobre a possibilidade do empréstimo de um reostato (ainda sem especificações), no entanto, como as ferramentas e peças de tal espaço tem a utilização voltada, principalmente, para os alunos que fazem a disciplina e são muito utilizadas por esses, o prazo de empréstimo seria de, no máximo, um dia. Contudo, minha previsão de tempo de uso é em torno de dois a quatro meses, tempo estimado para a conclusão do projeto. Logo, não há como efetuar o empréstimo e dessa maneira, para adquirir o reostato, terei que colocar a mão no bolso ou esperar pela liberação de verba da instituição. Assim que obtiver as informações corretas, partirei para a pesquisa de preços, tanto na Internet quanto em lojas especializadas, visando diminuir ao máximo os gastos necessários para a execução do projeto em questão.
Por outro lado, a situação com o sensor de presença é bem diferente, é grande a possibilidade de que haja o empréstimo uma vez que esse não é tão utilizado pelos alunos. Ainda não tenho as corretas especificações, porém, as terei logo após a conversa com o Prof. Beethoven.
Sobre o chuveiro, não cheguei a perguntar, mas vou verificar se encontro um aqui mesmo no LACTEA. Talvez esse não tenha todas as peças, mas é mais fácil comprar alguns componentes do que um chuveiro inteiro, julgo eu.
A respeito do circuito, devo pedir auxílio no Laboratório de Eletrônica.
Aos poucos o projeto vai caminhando...

Primeiros passos

Uma das primeiras providências a serem tomadas ao se iniciar um projeto de qualquer natureza é uma prévia definição dos materiais a serem utilizados na execução do mesmo.
No caso do dispositivo facilitador de banho II, foi pensado no uso de três peças pricipais: um reostato, um sensor de presença e um chuveiro, além do circuito que irá interligar tais peças permitindo um bom funcionamento do dispositivo apresentado.
Tendo em vista que meus conhecimentos a respeito de especificações eletrônicas são apenas medianos, resolvi pedir ajuda.
Para isso, liguei para a coordenação do curso Eletrotécnico do CEFET no qual fui orientado pelo coordenador do laboratório de Eletrotécnica Wildemar a entrar em contato com o Professor Beethoven a fim de que o mesmo pudesse me auxiliar no projeto, e de forma especial na escolha das peças corretas com suas respectivas especificações.
A conversa com o Prof. Beethoven deverá ocorrer na sexta-feira 18 de fevereiro pela manhã.
Espero que algumas dúvidas possam vir a ser esclarecidas nessa oportunidade, permitindo um melhor andamento do projeto.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Ideias iniciais

A princípio, tendo como principal motivadora a ideia dos grupos geradores desse projeto, foi pensada uma plataforma de molas, por exemplo, sobre a qual a cadeira de banho se deslocaria possibilitando a liberação da água, além da variação de temperatura e vazão do chuveiro.
Porém, o difícil foi encontrar uma maneira pela qual o chuveiro e a plataforma se conectassem e "interagissem" de forma satisfatória.
Logo, com a ajuda do Prof. Paulo Ventura, foi discutida uma melhor forma de se alcançar os objetivos anteriormente propostos: a utilização de um reostato e de um sensor de presença.
O primeiro, ao alcance das mãos do usuário, permitiria uma variação na temperatura da água. Pelo visto, de forma estacionária, como é feito na maioria dos chuveiros atuais, e não gradual, mas ainda não foi descartada a segunda possibilidade de variação. O segundo possibilitaria o acionamento do chuveiro.
Sendo essas as ideias iniciais, é bem provável que muitos questionamentos venham a surgir, a fim de, principalmente, aprimorar o funcionamento do presente dispositivo.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Introdução

A ideia inicial veio de dois projetos desenvolvidos por alunos do CEFET-MG: um homônimo a esse, daí a necessidade de escrever II (http://lactea-mec1.blogspot.com/) o qual consistia em um dispositivo utilizado a fim de facilitar o banho de pessoas com deficiência física, em especial, a motora, e/ou idosos. O outro projeto, chamado Chuveiro Automático (http://chuveirao-cefet.blogspot.com/) visava, no seu formato original (pois, no final, da ideia inicial de chuveiro conseguiram fazer um trabalho - interessante, por sinal - com uma lâmpada; as razões para a mudança estão apresentadas no blog do grupo), possibilitar um controle mais preciso da variação de temperatura da água de um chuveiro.
Devido às limitações, tais pessoas não conseguem executar movimentos simples, como por exemplo, o abrir de um registro convencional usado em chuveiros, uma vez que, em alguns casos, as mesmas nem mãos possuem. O que muitas vezes as leva a requisitar a ajuda de outros, e às vezes, tentando fazê-lo sozinhas acabam potencializando acidentes.
Tendo isso em mente, foi pensada uma maneira de auxiliá-las no banho: o dispositivo facilitador de banho. Uma das intenções do novo projeto é a implementação do primeiro (dispositivo facilitador de banho), principalmente, no que diz respeito à redução de custos e à facilidade de utilização.